Final do CRAS Music Festival revela cultura, música e inclusão da juventude

Artista finalista do festival
Secom/Clodoaldo Ribeiro

Música, cultura, arte e muita emoção. Assim foi a noite da grande final do “Cras Music Festival”, evento realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SDS) na sexta-feira (13), com o objetivo de valorizar a cultura local com incentivos ao potencial artístico, interação e convivência comunitária. Lotado, o Teatro Municipal de Ilhéus (TMI) levou o público ao delírio.

Na plateia, um público formado por representantes de entidades, associações e comunidades locais. 

A finalista Débora Nascimento, cujo nome artístico é Deb Santti estava ansiosa pelo resultado. Ela considerou estar no evento uma grande vitória. “Escolhi uma música autoral e a expectativa é que ela seja escolhida entre as melhores. Eu canto profissionalmente há cinco anos e sou apaixonada pela música. Espero viver disso”, contou.

Ronaldo José dos Santos, tio da candidata Juh Santana reconheceu que o projeto possibilita à juventude ocupar o tempo com atividades que estimulem a criação artística. “Muito bom para a juventude distrair a mente. Parabenizo à Prefeitura pela organização e por estar dando espaço aos jovens ilheenses, da comunidade de Olivença e de todos os locais”.

A comissão julgadora foi composta por cinco jurados de peso. A professora de dança e representante da Câmara Setorial da Dança de Ilhéus, Bianca Lavigne; o publicitário e produtor musical, Hélio Ricardo; a cantora Jamyle Alves que participou do “The Voice Brasil”; Fábio Lopes e a baterista e percussionista, Ticiana Belmonte.

Ganhadores – Os prêmios foram entregues aos vencedores nas seguintes categorias:

Melhor música – Deb Santti, de 21 anos, apresentou a música autoral “Eu te vi” e levou para casa um violão.

Melhor letra - Emily Santos, de 15 anos, reside no bairro Nossa Senhora da Vitória. Sua performance autoral, com a música “Na beira da praia” foi premiada com um violão.

Melhor intérprete feminino – Apresentando a música “Outro Amor”, de Geovanna Jainy, a candidata Nikoly Chaves levou para casa um ukulele.

Melhor intérprete masculino – A dupla Lucas Nascimento e Luan de Oliveira agitou o palco apresentando a canção autoral “A dor de uma mãe”. A dupla foi premiada com um cajon.

Melhor show – Ficou por conta da Juh Santana, de Olivença. Seu nome étnico é Amanayara Tupinambá. Ela apresentou a canção autoral “Descolonizando” e ganhou uma guitarra.

“Algumas crianças, adolescentes e até adultos que frequentam CRAS já trabalham com música. Então, ligamos as ações que já realizamos, assistindo à população que mais precisa do município, com uma ideia vinda do prefeito Mário Alexandre. Dessa forma, conseguimos adequar à realidade deles e promover um festival”, explicou o titular da SDS, Rubenilton Silva.

Ele acrescentou ainda que o município disponibilizou toda a estrutura da grande final para que que os candidatos pudessem apresentar os seus trabalhos. “Felizes porque conseguimos disponibilizar o espaço, som e instrumentos para que eles exibissem o seu talento junto à comunidade, buscando o reconhecimento da sua arte”.

As audições dos 28 candidatos ocorreram no dia 23 de agosto último. Esta fase classificatória selecionou ao todo, 12 participantes que chegaram à grande final. Os vitoriosos são assistidos pelos CRAS Norte (Jardim Savóia), CRAS Sul (Nossa Senhora da Vitória), CRAS Vilela (Teotônio Vilela), CRAS Oeste (Banco da Vitória) e CRAS Olivença.